A Revolução da Visão Analítica dos Advogados Corporativos

Com o avanço da tecnologia, junto à quarta revolução industrial[1], os advogados corporativos necessitam cada vez mais atuar de forma estratégica e analítica na defesa dos interesses e direitos dos seus parceiros de negócios. No entanto, maximizar os lucros, minimizar o tempo e diminuir os custos é um paradoxo generalizado.

Ainda assim, a questão central em relação à fórmula mencionada é: como os advogados corporativos podem utilizar a tecnologia e a era da informação para impulsionar os resultados nos negócios?

Dentre as possíveis soluções, um termo se destaca: a cultura Data-Driven. O termo consiste na tomada de decisão orientada a dados em qualquer segmento de atuação, permitindo que sejam aplicadas métricas estatísticas para alcançar melhores resultados.

A cultura Data-Driven é essencial para empresas exponenciais[2] e indispensável para a obtenção de resultados assertivos e céleres. A orientação por dados torna-se imprescindível para que a eficiência na tomada de decisões seja categórica no universo dos negócios, que necessitam cada vez mais de precisão e minimização de riscos.

Nesse sentido, em termos práticos, para atuar com alta performance na área jurídica e de negócios, os advogados corporativos precisam de embasamento analítico na tomada de decisões junto ao parceiro, aplicando estatísticas e Business Intelligence, conhecimentos fundamentais para interpretar e transformar os dados em informações. [3] 

Ainda, é imprescindível que os advogados corporativos identifiquem as informações que possuem valor dentro do universo de big data [4] e as mensagens que os números transmitem. É necessário filtrar e minerar esses dados para que as informações valiosas sejam convertidas em estratégias assertivas.

No Brasil, o acesso a dados e informações públicas é um destaque segundo, Worl Wide Web Foundation através da Open Data Barometer [5],permitindo o cruzamento de dados para melhor conversão em informações para tomada de decisões. Para tanto, os advogados corporativos podem se beneficiar dessa perspectiva, acerca de dados referentes a desempenho de mercados como securitário, saúde, agrícola, entre outros.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

[1] SCHWAB, Klaus. A quarta revolução industrial. Edipro, 2019.

[2] MAGALDI, Sandro; NETO, José Salibi. O novo código da cultura: Vida ou morte na era exponencial. Editora Gente Liv e Edit Ltd, 2019.

[3] Forbes Money. KPMG Insights, FORBES INSIGHT, 2019. Acesso em: https://www.forbes.com/sites/insights-kpmg/2019/12/10/data-governance-is-risk-number-one/#f67859091c81

[4] Forbes Innovation. SAP BRANDVOICE, Paid Program, 2020. Acesso em: https://www.forbes.com/sites/sap/2020/04/03/data-management-the-science-of-insight-and-scalability-for-growing-businesses/#5d7833a2ecbe

[5] World Wide Web Foundation. The Open Data Barometer. Acesso em: https://opendatabarometer.org/?_year=2016&indicator=ODB

Joao Teixeira

Head de Inovação e Tecnologia